O que faz alguém voltar não é o preço. É o que sentiu quando falou com você.

Episódio 1 — ampliaí, ph!

tema: atendimento humano como estratégia de marketing

Para começar

Este foi o primeiro episódio do ampliaí, ph! (foi ao ar em 05/05/2025, na rádio jovem pira). Resolvi trazer aqui porque todo mundo que atende cliente — seja atrás do balcão, no caixa ou no telefone — já viveu isso: o peso de um atendimento frio e a força de um atendimento humano.

A provocação central

“marketing não começa na propaganda. começa no atendimento.”

“às vezes, o que faz alguém voltar não é o preço. é a sensação que teve quando falou com você.”

exemplos do dia a dia

  • Padaria: o cliente atravessa a cidade, mesmo tendo outra padaria mais perto, porque ali lembram o nome dele.
  • Oficina: não foi o orçamento mais barato, mas o mecânico explicou com calma e não empurrou nada. O cliente volta.
  • Salão: a agenda está cheia, mas a recepcionista é clara, pede desculpa pelo atraso e oferece água. A pessoa se sente respeitada.
  • Loja de bairro: não tem a vitrine mais moderna, mas o atendente olha nos olhos e fala com honestidade. Isso fideliza mais do que promoção.

Aplicação prática (o que dá pra começar hoje)

  1. Primeira impressão toda vez → trate cada atendimento como se fosse o primeiro contato.
  2. Uma pergunta a mais → antes de oferecer algo, entenda melhor a necessidade.
  3. Linguagem simples → fale do jeito que o cliente entende, sem enrolar.
  4. Use nome e contexto → lembrar do nome ou da última compra mostra atenção real.
  5. Gentileza sem troca → faça bem feito mesmo quando não recebe sorriso de volta.
  6. Pós-atendimento mínimo → um “deu certo por aí?” no whatsapp vale mais que um desconto.

Por que isso é marketing (e não autoajuda)

Porque sensação gera escolha. O cliente decide voltar pelo que viveu, não só pelo preço. Quando a experiência é boa, você ocupa espaço na memória e a concorrência fica menos relevante.

“Quem atende de verdade não encena. Percebe.”

frase pra lembrar

Check rápido para equipe

  • O cliente sairia melhor do que entrou?
  • Eu ouviria esse atendimento se fosse comigo?
  • O que fiz hoje que fez alguém se sentir notado?

Conclusão

Fidelidade não se compra. Se constrói. E quase sempre, começa por aquilo que parece pequeno, mas foi feito com atenção de verdade.

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